Requiem aeternam dona eis, Domine
(“Senhor, concede-lhe o eterno descanso”)
A morte, esse desfecho que
aguarda a vida de todos nós, é uma certeza e uma sentença que a maioria se esforça
por ignorar. Talvez, por isso mesmo, ela atinge tão violentamente os corações
desprevenidos quando lhes rouba um ente querido ou um verdadeiro amigo.
Mas na verdade, quem conseguirá
de facto preparar-se para tão terrível perda? Dito isto, sei que todos os teus
(verdadeiros) amigos estão a passar por um desses momentos, e que nas suas casas
paira uma nuvem carregada de dor, agora que tu, meu caro e querido amigo,
faleceste. Os meus mais sentidos pêsames!
É um momento terrível de
sofrimento, pois dizemos o último adeus a uma pessoa que todos estimavam muito,
mas devemos ser fortes e confiar nos desígnios divinos.
Para os que ficam a vida
continua, e quem partiu gostaria certamente de ver os seus amigos e familiares
seguirem as suas vidas, honrando quem já não está entre eles com a memória de
tempos idos.
Muita coragem para todos, e
saibam que o meu pensamento e os meus sentimentos estão com todos vocês nesta
hora difícil.
Saibam que é com um profundo tom
de tristeza que hoje endereço estas palavras, pois servem para lamentar a nossa
irreparável perda.
Pouco pode ser dito ou feito
perante o único adeus que é definitivo, e nestas horas sobram as palavras,
assim como se multiplica a dor e a saudade.
Muita força, muita coragem, e
perante a ineficácia de qualquer consolo na perda, relembrem quem foi a pessoa
que partiu e na saudade, memória e amor dos que ficaram, ela viverá para
sempre.
Caro amigo Marcolino, sempre
foste um grande homem e um grande amigo, e continuarás a viver através de nós.
Descansa em paz! ("Requiescat
in pace")
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