27 de janeiro de 2011

Meu local de trabalho

Meus caros amigos,

Apesar de umbilicalmente ligado, digo isto porque a postagem que agora crio, contém, na mesma, fotos de minha autoria e elas situam-se na cidade de Lisboa, resolvi truncar por momentos a rúbrica “Um Olhar sobre a Capital” e dedicar-vos este post ilustrado, para vos dar a conhecer um pouco mais da minha vivência em Lisboa.

Posto isto e dado já ter esta matéria escrita desde o ano transacto, aqui vai…

“Aos meus amigos e leitores dedico esta matéria, ilustrando com alguns trabalhos fotográficos a paisagem da área urbana que me rodeia.

Em Novembro do ano transacto, fui transferido para as instalações do Ministério das Finanças e da Administração Pública, sito na Praça do Comércio. Foi fácil a adaptação. Comecei por apreciar toda aquela área envolvente e não resisti ao impulso de pegar na máquina fotográfica, fazendo uns bonecos. Quis com isso dar a conhecer algumas das belezas que a nossa capital contém.

Não tenho dúvidas que muito existe ainda para mostrar, mas as condições atmosféricas não permitem fazer melhor.

Prometo que sempre que realize novos trabalhos, postá-los-ei neste meu blog, levando-os àqueles que porventura não conheçam as belezas da Baixa Pombalina.”

Para vos poupar um trabalho de busca, demorado, faculto-vos uma discrição em pormenor (wikipédia), sobre a matéria em epígrafe.

Terreiro do Paço - Vista noturna A Praça do Comércio, mais conhecida por Terreiro do Paço, é uma praça da Baixa de Lisboa situada junto ao rio Tejo, na zona que foi o local do palácio dos reis de Portugal durante cerca de dois séculos. É uma das maiores praças da Europa, com cerca de 36 000 m² (180m x 200m).

Em 1511, o rei D. Manuel I transferiu a sua residência do Castelo de São Jorge para este sítio junto ao rio. O Paço da Ribeira, bem como a sua biblioteca de 70 000 volumes, foram destruídos pelo terramoto de 1755. Na reconstrução, a praça tornou-se no elemento fundamental do plano do Marquês de Pombal. Os edifícios, com arcadas que circundam a praça, albergam alguns departamentos de vários Ministérios do Governo Português e ainda o famoso café Martinho da Arcada, o mais antigo de Lisboa, e um dos preferidos de Fernando Pessoa.

Após a Revolução de 1910 os edifícios foram pintados a cor-de-rosa republicano. Contudo, voltaram recentemente à sua cor original, o amarelo. O lado sul, com as suas duas torres quadradas, está virado para o Tejo. Essa foi sempre a entrada nobre de Lisboa e, nos degraus de mármore do Cais das Colunas, vindos do rio, desembarcam chefes de estado e outras figuras de destaque (como Isabel II de Inglaterra ou Gungunhana). Ainda é possível experimentar essa impressionante entrada em Lisboa nos cacilheiros, os barcos que ligam a cidade a Cacilhas. Hoje, o espectáculo é prejudicado pelo trânsito na Avenida da Ribeira das Naus, que corre ao longo da margem.

Estátua equestre D. José Um facto interessante são os banhos semanais que ocorriam antigamente no cais, nos quais algumas pessoas ousavam e se banhavam nuas, o que causou indignação na época. No centro da praça, vê-se a estátua equestre de D. José, erigida em 1775 por Joaquim Machado de Castro, o principal escultor português do século XVIII. Arco Triunfal - Rua AugustaAo longo dos anos, a estátua de bronze ganhou uma patina verde. No lado norte da praça, encontra-se o Arco Triunfal da Rua Augusta, a entrada para a Baixa. A área serviu como parque de estacionamento durante a década de 1990, mas hoje este vasto espaço é usado para eventos culturais e espectáculos. 

Estátua Equestre de D. José

Terreiro do Paço

Pode observar-se ao longe o Santuário de Cristo-Rei ( O Cristo-Rei é um dos "ex libris" de Lisboa. A ideia da sua construção remonta a 1934, altura da visita do Cardeal Cerejeira ao Corcovado, no Rio de Janeiro. Foi no entanto a não participação de Portugal na II Guerra Mundial que precipitou a concretização da obra, na sequência de uma promessa, feita pelo episcopado, que se Portugal fosse poupado à hecatombe da guerra o monumento seria erigido.

O monumento foi inaugurado a 17 de Maio de 1959. A autoria é dos arquitectos António Lino e Francisco de Mello e Castro e dos mestres-escultores Francisco Franco e Leopoldo de Almeida.

O monumento está a 113 metros acima do nível do mar e oferece uma das mais bonitas vistas sobre a cidade de Lisboa.)

Esperando ter, minimamente, satisfeito as vossas naturais expectativas,

A todos

Um abraço e um Olhar, deste vosso.

Manuel Afonso

25 de janeiro de 2011

Um Olhar sobre a Capital – II

Meus caros amigos,

Quem verdadeiramente me conhece, sabe bem que para mim, a palavra é mais válida do que um contrato assinado. Posto isto aqui vos deixo a continuação da “saga” – Um Olhar sobre a Capital.

Ruínas do Convento do Carmo

Convento do Carmo - Lisboa

O Convento da Ordem do Carmo de Lisboa localiza-se no Largo do Carmo e ergue-se, sobranceiro ao Rossio (Praça de D. Pedro IV), na colina fronteira à do Castelo de São Jorge.

O conjunto, que já foi a principal igreja gótica da capital, e que pela sua grandeza e monumentalidade concorria com a própria Sé de Lisboa, ficou em ruínas devido ao terramoto de 1755, não tendo sido reconstruído. Constitui-se em um dos principais testemunhos da catástrofe ainda visíveis na cidade. Actualmente as ruínas abrigam o Museu Arqueológico do Carmo.

É possível que a ruína do Convento do Carmo e do vizinho Convento da Trindade, aquando daquele terramoto, esteja na origem da expressão popular "Cair o Carmo e a Trindade".

Miradouro de São Pedro de Alcântara

São Pedro de Alcântara - Miradouro

Miradouro situado no topo do percurso do Elevador da Glória, perto de uma das muitas entradas para o Bairro Alto, de onde se tem uma bonita perspectiva sobre o lado leste da cidade de Lisboa, nomeadamente os bonitos bairros da Graça e de São Vicente de Fora e o Castelo de São Jorge.
Junto à balaustrada encontra-se um painel de azulejos com o mapa da cidade representado, ajudando a identificar alguns locais de Lisboa.
As sombras das árvores que rodeiam o Miradouro tornam-no ainda mais agradável, aliadas aos confortáveis bancos para melhor usufruir da vista agradável.
As melhores perspectivas surgem ao fim do dia, quando as luzes de Lisboa se acendem e a encosta do castelo se ilumina.
À noite o miradouro é um popular ponto de encontro para os jovens lisboetas, que muitas vezes aqui se concentram para seguir viagem à famosa noite do Bairro Alto.

Turismo aéreo

DSC_1670  DSC_1665

Das 19 espécies de gaivotas que se podem observar em Portugal, esta que captei aquando deste meu périplo pela capital, pertence à espécie Gaivota–d’asa-escura, que se caracteriza por ter o dorso escuro e patas amarelas. Os juvenis são acastanhados. Ocorre principalmente no Outono e no Inverno, tanto no litoral como nas zonas húmidas de interior.

De notar que todas as fotos, anteriormente e agora postadas, foram por mim tiradas e fazem parte do meu espólio fotográfico.

Um abraço e um Olhar, deste vosso

Manuel Afonso

19 de janeiro de 2011

Um Olhar sobre a Capital – I

Meus caros amigos,

No seguimento da rubrica em epígrafe e cumprindo com aquilo a que me propus…

Elevador Santa Justa - Lisboa  Elevador Santa Justa: com mais de 100 anos, o elevador é um marco de Lisboa.

  Liga o bairro do Carmo a Baixa, e oferece uma vista privilegiada da Baixa Pombalina.

Elevador santa Justa - Topo

Torre de Belém - Lisboa

Torre de Belém: ponto de partida das Naus portuguesas rumo às expedições marítimas, a Torre de Belém é um dos principais marcos de Lisboa. Foi construída sobre o Rio Tejo, por D. João II, para servir como fortaleza.

Um abraço e um Olhar, deste vosso

Manuel Afonso

18 de janeiro de 2011

Um Olhar sobre a Capital

Meus caros amigos

Tenho recebido chamadas de atenção, via telemóvel e e-mail, dando-me conta da “hibernação” que tem atingido este espaço. Bem sei que tenho andado um pouco arredado no que a “postagens” diz respeito, mas motivos tanto de ordem profissional bem como de índole pessoal me têm feito descurar um pouco este meu/nosso blog.

Também é verdade e aqui vos quero deixar bem expresso que, abandonar um projecto, seja ele qual for, não faz parte da minha maneira de ser nem meu modo de estar na vida.

Reforçando o que acima referi, quero hoje e aqui começar uma rubrica a que chamarei “Um Olhar sobre a Capital”, onde pretendo retratar através de algumas “chapas” de minha autoria as belezas que um espaço de grande buliço e agitação, pode conter.

Contando com a vossa fidelidade…

Quem quer quentes e boas!

(O vendedor de castanhas à saída da estação ferroviária do Rossio)

Chafariz no Rossio - Lisboa

(Fonte Barroca na praça D.Pedro IV, mais conhecida por Rossio)

Rossio - Teatro D.Maria II

(Fonte Barroca à frente do Teatro D. Maria II – Rossio)

Um abraço e um Olhar deste vosso

Manuel Afonso

PARADA - Lar, Doce Lar - Meu Berço e meu Refúgio

PARADA - Lar, Doce Lar - Meu Berço e meu Refúgio
A mesma Parada vista por dois olhares