Meus caros conterrâneos, leitores e amigos
O Agosto já lá vai. Regressei a Lisboa depois de alguns dias passados nos recantos da minha aldeia, no convívio com os meus amigos, romarias, visitas a locais maravilhosos que a natureza nos reserva e nós muitas vezes desconhecemos.
No decorrer deste mês, fiz registos fotográficos que me permitem concluir que é bom partilhar com aqueles que por diversos motivos não puderam estar presentes.
Vou tentar demonstrar que o nosso recanto Nordestino tem beleza natural, tradições de rara beleza, potencialidades turísticas, gastronómicas, sociais e sobretudo Humanas.
As famílias estavam particularmente felizes, encontravam-se rodeados de todos quantos lhes são queridos, passam o ano no estrangeiro, ganhando a sua vida. Falo obviamente dos emigrantes.
Assisti a batizados, convívios da população em almoços de sã convivência. Provas desportivas, desfiles de Moto 4 que me divertiram imenso com todas as suas acrobacias. Achega de touros e concertos (arraiais). Nas tardes, depois do café, não me cansava de observar os meus amigos a jogar sueca. Divertia-me o diálogo após cada jogo. Em bom abono da verdade reconheço que todos jogam muito bem. O treino também é intensivo.
As romarias são todas de cariz religioso. Sim porque são essas as crenças do nosso povo. Mas, existe uma sã concorrência entre aldeias para ver quem reuniu maior número de população no seu arraial, melhor conjunto e quantidade de fogo-de-artifício.
Ao fazer uma modesta seleção das fotos com que pretendia ilustrar este texto, facilmente verifiquei que a melhor solução passa por postar no final do mesmo, dando a possibilidade a todos os meus leitores contemplarem o que acabo de descrever. Aproveitei para fazer aquilo que muito gosto, fotografar. Recolhi alguns rostos de amigos e que os meus conterrâneos facilmente vão identificar. Quanto à natureza, fotografei o Lago Senábria, (Espanha), Rio de Onor, Ponte de Soeira e diversos recantos encantadores. A achega de bois realizou-se em Bragança.
A minha permanência em Parada, este ano foi mais prolongada. Digamos que assisti à chegada dos emigrantes e migrantes como eu também foram chegando. Confraternizei com todo o pessoal. A partir do dia 20 de Agosto a aldeia começou a ficar mais despovoada, pois o pessoal começou a regressar. Vi partir os amigos, resta-nos estas tecnologias das redes sociais que facilitam o contacto.
Da minha parte eu quero expressar que vou continuar a dar noticia da nossa aldeia e das suas gentes. Deixo-vos com as imagens. A todos cumprimento e envolvo num caloroso abraço.
Manuel Afonso (Manuel Silvino
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