9 de abril de 2021

 

Fragmentos de vida, perdidos no tempo

 

Laços de sangue - Os irmãos que não conheci

 

Meus caros conterrâneos, amigos e demais seguidores deste meu/vosso espaço virtual, onde vou registando páginas da minha vida.

Sou humilde, filho de uma família modesta e de tempos difíceis. Originário de uma bonita aldeia de seu nome Parada, concelho de Bragança, que adoro e tenho muito orgulho nas minhas origens.

Os meus pais, casaram muito jovens. Tiveram cinco filhos.

Desde criança, fui ouvindo os seus lemúrios. Conviviam com uma GRANDE angústia.

Dos cinco filhos, sobreviveu a primeira e o último.

A minha irmã querida nasceu em 1936 e eu em 1950. No decorrer deste espaço de 14 anos, nasceram 3 irmãos que faleceram após a nascença.

A minha irmã, faleceu em 1994, deixou-me um legado de 4 sobrinhos que ADORO. Mais, um marido, meu cunhado, para mim, um irmão maravilhoso, também já falecido.

Com o tempo a passar velozmente, diversas vezes me coloquei uma questão que me incomodava. Eu não quero morrer, sem saber dos IRMÃOS QUE TIVE E NÂO CONHECI.

Animado pela minha força anímica, resolvi contactar o Digmº Reverendo Padre Moreira, Pároco da minha Freguesia, para me deixar consultar os livros de Registos de óbitos e Nascimentos, no espaço temporal de 1936 a 1950. Com a sua anuência e com a preciosa ajuda do meu AMIGO, Germano Vaz Pereira, consegui os meus objectivos.

Fiquei a saber que em 13-03-1937, nasceu o meu irmão António Carlos Afonso, em 24-11-1945, nasceu o meu irmão António Adérito Afonso e em 13-10-1947, nasceu a minha irmã Ana dos Santos Afonso.

Ficou esclarecida, para mim e para a minha família que fomos cinco irmãos.

Maria Denérida Afonso / António Carlos Afonso / António Adérito Afonso / Ana dos Santos Afonso / Manuel António Afonso

Sou um homem FELIZ, tenho uma família que AMO, hoje, mais feliz, realizei um sonho que procurava há muito tempo.

Para mim, existe um conceito SAGRADO - FAMÍLIA. Hoje mais completo.

PARADA - Lar, Doce Lar - Meu Berço e meu Refúgio

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A mesma Parada vista por dois olhares