16 de outubro de 2023

 PARABENS MEU QUERIDO NETO DAVID

16-10-2018 a 16-10-2023 5 Anos de Vida

 


Hoje, sinto-me FELIZ. DEUS deu-me a Felicidade de te poder acompanhar, ao longo deste espaço temporal. 

És uma criança feliz. Fruto de uma relação de AMOR de dois jovens que um dia se apaixonaram.

Os teus progenitores, dedicam todo o amor. Dão ao seu filho o que possivelmente nunca tiveram no decorrer das suas vidas.

No mundo em que vivemos podes considerar-te um sortudo, porque és acarinhado por todos quantos te rodeiam.

Eu, sou teu avô com muito orgulho. AMO-TE muito. Estarei sempre disponível para estar ao teu lado.

Toda a tua FAMÍLIA, hoje se encontra em FESTA. 

Da minha parte, vou continuar a por em prática um principio que sempre defendi.

O AMOR NÃO SE PROPALA, pratica-se.

Estarei sempre contigo meu querido Neto.

17 de dezembro de 2022

 

 

 

 

GRATIDÃO – (memória, coração)

Meus caros conterrâneos amigos e leitores deste meu/vosso espaço virtual.

Estamos a viver uma época Natalícia.

Sem saber bem porquê, encontro-me a fazer uma introspeção na minha vivência ao longo do meu percurso de vida. Talvez a quadra que estamos a atravessar, tenha sido levada em consideração para um sentimento profundo que me acompanha e há muito tempo preconizo partilhar.

Eu acho que os Heróis se devem honrar em vida. A Gratidão é uma palavra que eu muito prezo, pois reaviva a memória e fala o coração.

Neste contexto vamos à História que aqui me traz, um tema de elevada relevância. Bem sei que é um assunto do foro pessoal, mas tal não inviabiliza que seja exposto para memória futura.

Há meio século, volta de 1973, tive o privilégio de conhecer um Cidadão oriundo de Sátão-Viseu de seu nome NELSON DA SILVA JOAQUIM. Ao longo do tempo os nossos destinos tornaram-se paralel

 


 

As relações profissionais fortaleceram os nossos laços de amizade. A consequência foi extremamente benéfica para a minha vida, que a alterou radicalmente.

Sinceramente eu, recuso empregar a palavra AMIGO, para descrever a nossa amizade. Acho, tenha a certeza que é um adjetivo insuficiente para descrever o que nos une.

Eu tinha as minhas limitações literárias. Era completamente vocacionado para as áreas de letras.  Tu, puxaste-me para o teu lado. Eras e és forte em Contabilidade. Conseguiste ensinar-me o AEIOU, perdeste muito tempo comigo, mantiveste sempre total confiança em mim.

Incentivaste-me a continuar os meus estudos, apoiavas o meu núcleo familiar e não mais nos separamos.

O teu esforço, foi titânico. Recordas-te o dia, aliás a noite em que por volta das zero horas foste ter comigo para me explicares e me preparares para a prova que ia enfrentar no dia seguinte?

O teu incentivo era de tal forma encorajador, que eu conseguia captar todos os teus ensinamentos sempre a pensar em não te defraudar.

Criamos laços muito sustentados na confiança mútua. Sempre que me surgia um problema, lá estava eu a bater à porta do teu gabinete para ver a melhor forma de o solucionar.

Nelson, acredita, tu foste para mim o meu amparo, levando a eu optar por um padrão de vida digno da sociedade em que nos inserimos. De tal ordem que muitas vezes, antes de tomar decisões de caráter particular, ouvia sempre o teu conselho sábio e seguro, pois sabias bem os caminhos mais fiáveis e seguros.

Passamos por momentos difíceis, a vida por vezes prega-nos partidas, mas na nossa união sempre os superamos. Hoje decorridos 49 anos, continuamos unidos. Tenho a certeza absoluta que vamos continuar as nossas vivências cada vez mais fortalecidas pelos laços fraternais que nos unem.

Bem hajas por tudo o que me ensinaste, ajudaste e quero manter o lema que um dia impus a mim mesmo. Dois corpos uma só ALMA.

 

 

 

9 de abril de 2021

 

Fragmentos de vida, perdidos no tempo

 

Laços de sangue - Os irmãos que não conheci

 

Meus caros conterrâneos, amigos e demais seguidores deste meu/vosso espaço virtual, onde vou registando páginas da minha vida.

Sou humilde, filho de uma família modesta e de tempos difíceis. Originário de uma bonita aldeia de seu nome Parada, concelho de Bragança, que adoro e tenho muito orgulho nas minhas origens.

Os meus pais, casaram muito jovens. Tiveram cinco filhos.

Desde criança, fui ouvindo os seus lemúrios. Conviviam com uma GRANDE angústia.

Dos cinco filhos, sobreviveu a primeira e o último.

A minha irmã querida nasceu em 1936 e eu em 1950. No decorrer deste espaço de 14 anos, nasceram 3 irmãos que faleceram após a nascença.

A minha irmã, faleceu em 1994, deixou-me um legado de 4 sobrinhos que ADORO. Mais, um marido, meu cunhado, para mim, um irmão maravilhoso, também já falecido.

Com o tempo a passar velozmente, diversas vezes me coloquei uma questão que me incomodava. Eu não quero morrer, sem saber dos IRMÃOS QUE TIVE E NÂO CONHECI.

Animado pela minha força anímica, resolvi contactar o Digmº Reverendo Padre Moreira, Pároco da minha Freguesia, para me deixar consultar os livros de Registos de óbitos e Nascimentos, no espaço temporal de 1936 a 1950. Com a sua anuência e com a preciosa ajuda do meu AMIGO, Germano Vaz Pereira, consegui os meus objectivos.

Fiquei a saber que em 13-03-1937, nasceu o meu irmão António Carlos Afonso, em 24-11-1945, nasceu o meu irmão António Adérito Afonso e em 13-10-1947, nasceu a minha irmã Ana dos Santos Afonso.

Ficou esclarecida, para mim e para a minha família que fomos cinco irmãos.

Maria Denérida Afonso / António Carlos Afonso / António Adérito Afonso / Ana dos Santos Afonso / Manuel António Afonso

Sou um homem FELIZ, tenho uma família que AMO, hoje, mais feliz, realizei um sonho que procurava há muito tempo.

Para mim, existe um conceito SAGRADO - FAMÍLIA. Hoje mais completo.

11 de dezembro de 2020

 No princípio era assim


Como o tempo passa………..

Em 1961iniciei a minha modesta etapa académica.

Saí da minha Aldeia, Parada-Bragança com vontade de abraçar os estudos, incentivado pelos pais e amigos. Acompanharam-me os meus amigos Nuno Morais, Francisco Gonçalves e Assédio Gonçalves.

A minha mãe preparou-me o meu pequeno enxoval. Sim, era modesto, mas continha o necessário para as necessidades de um Aluno interno de um Colégio onde nada faltava. Aliás, foi a própria Instituição que fez a relação do material a solicitar para o bom funcionamento da catividade escolar.

O Colégio Salesiano de Arouca, reunia excelentes condições para que os alunos se sentissem confortáveis. Rigor, disciplina em condutas e normas para uma formação educativa, preparando os alunos para o futuro.

Logo de início, foi possível observar que a minha vocação não se enquadrava, nos regulamentos impostos e como tal a minha nota periódica de comportamento não era nada agradável. Regular, quando não era sofrível.

Toda atividade escolar também não era brilhante. A apreciação à conduta do aluno, tinha sempre a mesma conclusão. Falta de Concentração na atenção. O tempo foi passando na espectativa que algo se pudesse alterar na minha conduta.

Lembro-me que pela quadra festiva da Páscoa, os meus pais me foram visitar. Insistiram para eu mudar os meus comportamentos a nível de conduta e aplicação nos estudos. Não foram visíveis melhorias, pelo que penosamente tentei terminar o ano Escolar.

Não foi fácil para mim, muito menos para os meus progenitores. As despesas mensais mantinham-se, bem como as notas eram fracas.

O Colégio Salesiano de Arouca, pretendia formar alunos vocacionados para o sacerdócio. Queriam mudar mentalidades para enriquecer os quadros da religião.

Sendo católico, nunca admiti seguir tais desígnios.

No rescaldo dos exames de final de ano, confirmou-se a insuficiência de resultados para ultrapassar a mudança de ano. No envio das notas escolares, aconselharam os meus pais a não dar continuidade à minha carreira estudantil, naquele estabelecimento de ensino pelas razões que descrevi.

Hoje com 70 anos, preste a completar os 71, encontrei na minha casa em Parada a mala, cobertor com o meu número de aluno 446 e o respetivo missal de acompanhamento religioso. 

Partilho com os meus leitores, esta minha simples e falhada etapa da minha vidas, ilustrando com a imagem do referido achado.

PARADA - Lar, Doce Lar - Meu Berço e meu Refúgio

PARADA - Lar, Doce Lar - Meu Berço e meu Refúgio
A mesma Parada vista por dois olhares